Boletim Covid-19
Hospital Regional Telecila Freitas Fontes
05/03/21
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Esse boletim é referente a pacientes internados nas últimas 24 horas no Hospital Regional do Seridó.
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Confira na íntegra o boletim diário estadual no site: http://www.saude.rn.gov.br ou @governodorn
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nãoaglomere
higienizeasmãos
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@hrserido
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Ouvidoria: (84) 98184-2042
3232- 6505/ 3232-3536
(SESAP) – 0800 084 2020
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Caicó registra 19 novos casos de Covid-19, com 19 recuperados e número de confirmados é de 7.935
Boletim COVID-19:´Caicó
Nesta sexta-feira (05), a Secretaria Municipal de Saúde vem por meio desta divulgar o registro de 19 novos casos de COVID-19 no município.
Com relação aos casos de hoje, foram 07 homens e 12 mulheres.
Os casos residem:
REFORÇAMOS a importância das medidas preventivas, como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos e uso de máscara quando precisar sair de casa. covid19 #pandemia #Caicó #smscaico #perfilepidemiologico #SUS #fiqueemcasa #todoscontraocoronavirus #apandemianaoacabou
Natal amplia salas de vacinação para idosos com 80 anos ou mais nesta sexta-feira
A Prefeitura do Natal ampliará os pontos de vacinação contra a Covid-19 na cidade para essa sexta-feira, 5 de março.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal) disponibilizará a vacina para idosos com 80 anos e mais em 10 novas salas nas unidades básicas, além das outras 11 já em funcionamento nessa etapa da campanha, e dos drive-thrus com salas para pedestres no Palácio dos Esportes, Nélio Dias e Via Direta.
Todos os locais vão funcionar das 8h às 13h, nesta sexta-feira (05), em horário corrido para atender o público-alvo.
“Decidimos aumentar o número de pontos de vacinação para dar mais opções ao público idoso de 80 anos e mais. Houve uma grande demanda no primeiro dia, por isso, para trazer mais comodidade e segurança, disponibilizaremos mais locais para que eles possam receber essa imunização de maneira mais ágil e sem aglomerações”, indica George Antunes, Secretário Municipal de Saúde de Natal.
Com essa ampliação cada distrito da capital passa a contar com quatro salas, totalizando 29 endereços, considerando os drives. São eles:
Norte I – UBS Pajuçara, UBS Nova Natal, UBS Redinha (novo) e UBS Nordelândia (novo);
Norte II – UBS Vale Dourado, UBS Panatis, UBS Nova Aliança (novo) e UBS Soledade II (novo);
Leste – UBS São João, UBS Brasília Teimosa, UBS Rocas, UBS Alecrim (novo) e Unidade Mista de Mãe Luiza (novo);
Oeste – UBS Nazaré, UBS Felipe Camarão II, UBS Cidade Nova (novo) e UBS Bairro Nordeste (novo);
Sul – UBS Candelária, UBS Rosângela Lima, UBS Nova Descoberta (novo) e UBS Ponta Negra (novo).
Ocupação elevada de UTIs pode aumentar média de vítimas de covid-19
O Brasil chegou nesta semana a 40 dias consecutivos com uma média diária de mais de 1 mil vítimas de covid-19, e a ocupação crítica de unidades de terapia intensiva (UTIs) em 19 estados pode elevar ainda mais o número de mortes causadas pela doença nos próximos dias.
O alerta é do epidemiologista Diego Xavier, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que afirma não ter dúvidas de que o país vive o momento mais grave da pandemia até agora.
“Antes, havia tempos epidêmicos diferentes [em cada estado], e, agora, a gente tem uma grande onda no país inteiro ao mesmo tempo. E quando a gente tem isso, não tem como remanejar [recursos e pacientes] de uma região para outra, ou de um estado para o outro”.
A média móvel de mortes é calculada por meio da soma dos óbitos confirmados nos últimos sete dias, dividida por sete. O indicador é considerado importante para reduzir as oscilações diárias de notificações e se aproximar de uma tendência da pandemia. Além disso, mortes são consideradas pelos especialistas menos sujeitas à subnotificação do que as infecções, já que são mais investigadas. As contaminações, por sua vez, muitas vezes não são testadas ou se dão de forma assintomática.
Em 23 de janeiro deste ano, a média móvel de mortes por covid-19 no país voltou a superar 1 mil vítimas diárias, segundo o painel Monitora Covid-19, da Fiocruz, e já está nesse patamar há 41 dias de forma ininterrupta. No ano passado, o período mais longo com uma média de mais de 1 mil mortes por dia durou 36 dias, entre 3 de julho e 7 de agosto.
O indicador cresceu até que, em 14 de fevereiro de 2021, a média de vítimas bateu o recorde do pico da pandemia em 2020, com 1.101 pessoas mortas por dia. Desde o dia 24 de fevereiro, sucessivos recordes de óbitos elevaram a média até 1.330 pessoas por dia, em 3 de março, se considerados os dados do dia corrente e dos seis dias anteriores.
Ocupação de UTIs
Diego Xavier explica que os números atuais são um “retrato atrasado”, de quando a ocupação dos leitos de UTI ainda não havia atingido a situação atual. “Esse dado [a média móvel de mortes] tem um atraso que pode chegar a três semanas, dependendo do local em que é feito o registro, porque depende da estrutura de registro”, afirma.
“Se a pessoa que não conseguir se internar depois for a óbito, primeiro vai ser feito um registro desse óbito, o diagnóstico como covid, nesse caso, vai entrar na fila para digitação [no sistema], e só então a gente tem esse dado. O que a gente está olhando agora [na média de mortes] é um reflexo do passado. A tendência é que volume de óbitos aumente.”
A ocupação dos leitos de UTI para covid-19 no SUS atingiu a zona de alerta crítica em 18 estados e no Distrito Federal, segundo boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz divulgado em 1° de março. São classificados dessa forma os locais em que a proporção de vagas ocupadas supera os 80%. Santa Catarina tinha a situação mais grave do país, com 99% de ocupação.
Xavier avalia que o cenário é resultado de uma combinação de fatores que vão desde as aglomerações de fim de ano e carnaval até a sensação prematura de segurança com o início da vacinação, além do surgimento da variante P.1 do coronavírus, considerada mais contagiosa.
Como as férias, o verão e as datas comemorativas são comuns a todo o país, e a doença já havia se espalhado no interior, as aglomerações provocaram uma alta generalizada de casos, o que se agravou com a falta de medidas para conter a dispersão da variante de Manaus no território nacional.
“Esses movimentos, capilarizados, com todo mundo se movimentando ao mesmo tempo, fizeram com que a doença crescesse tanto no interior quanto nas capitais”, afirma Xavier.
Medidas restritivas
O epidemiologista recomenda que medidas restritivas sejam tomadas de forma articulada entre todas as esferas de governo. Ele alerta que os gestores não podem esperar a ocupação das UTIs chegar a uma situação crítica para agir.
“Temos muitos municípios tomando medidas isoladas, mas a rede de atenção em saúde não é isolada. Na rede de UTIs, tem um município polo maior e municípios satélites que dependem dessa rede. Se um município dentro dessa rede toma medidas restritivas e os outros não, os leitos vão ser ocupados da mesma maneira”, afirma, defendendo que medidas restritivas sejam endurecidas mesmo nos estados em que a ocupação das UTIs ainda não é crítica. “A gente precisa evitar que a pessoa pegue a doença, e não, depois que ela pegou a doença, fazer lockdown e tentar criar novos leitos, porque o estrago já vai estar feito.”
A própria capacidade de criar leitos, lembra ele, é limitada, e não apenas pela disponibilidade de recursos financeiros. “A gente tem um limite de equipes de saúde, porque elas também ficam doentes e são limitadas. Você consegue criar um leito de um dia para o outro, mas não consegue formar um profissional capacitado para uma UTI de um dia para o outro.”
A pesquisadora em saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro Chrystina Barros destaca que a dificuldade de avançar na vacinação e a falta de controle de circulação e vigilância das novas variantes aumentam a preocupação com o cenário atual. A professora avalia que as novas medidas de restrição são bem vindas, mas precisam ser mantidas por ao menos 14 dias para surtir algum efeito na circulação do vírus.
“Existe um tempo entre a contaminação pelo vírus e a manifestação dos sintomas em até duas semanas. Por isso, qualquer liberação antes desse período é prematura”, afirma.
“Estamos em um contexto em que a circulação de pessoas entre municípios ou entre estados não tem nenhum controle de vigilância epidemiológica, e esse é o maior problema. Não temos a informação exata do impacto que essas variantes estão trazendo no aumento do número de casos”.
*Vinícius Lisboa/Agência Brasil
Fátima Bezerra determina toque de recolher das 20h às 6h de segunda a sábado e em tempo integral no domingo
A governadora Fátima Bezerra seguiu a recomendação do Comitê Científico e determinou a ampliação do toque de recolher para todo o Rio Grande do Norte.
A medida valerá das 20 horas às 6 horas de segunda-feira a sábado e em tempo integral no domingo. O novo horário do toque de recolher começa a valer a partir desde sábado (6), quando deve ser oficializado no Diário Oficial do Estado (DOE).
Sobre o toque de recolher no domingo, a governadora informou que os estabelecimentos essenciais para a segurança alimentar podem continuar funcionando. “Supermercados, padarias, feiras e outros estabelecimentos de alimentação podem funcionar. O deslocamento fica restrito para casos de emergência e para quem vai trabalhar em serviços essenciais”, esclareceu.
Na entrevista coletiva, Fátima afirmou que o endurecimento das medidas é necessário para combater o coronavírus. “Quero dizer nesse momento que o governo está fazendo sua parte e agora conclamamos a população para fazer sua parte. É um momento de união que exige atitudes e gestos concretos com esses. É preciso muito rigor nas medidas protetivas e seguir rigorosamente os decretos, especialmente a questão toque de recolher para que a gente possa cuidar da saúde do povo do RN. Não podemos nos acomodar”, disse.
De acordo com a governadora, outras medidas anunciadas no decreto anterior seguem valendo, como a suspensão das aulas presenciais na rede privada, funcionamento de parques públicos, circos, clubes sociais e esportivos e atividades religiosas. “O RN vive um pré-colapso no seu sistema de saúde. Todos os esforços para disponibilizar mais leitos estão sendo feitos, mas isso tem limites, como a crise para a aquisição de insumos para esse atendimento. Não vou iludir a população do RN dizendo que basta abrir leitos de UTI para resolver. Não basta”, reforçou.
Fátima Bezerra ainda acrescentou: “Nesse momento se faz urgente aumentar os isolamento social. Isso passa naturalmente pela adoção de medidas mais restritivas no que diz respeito à ampliaçao do toque de recolher. É uma determinação e, portanto, deve ser obedecida em todo o RN”.
Como anunciado na última semana, as forças de segurança serão responsáveis pela fiscalização do cumprimento da determinação do toque de recolher. “Vamos contar com as forças de segurança para fazer valer o cuprimento do decreto. É importante destacar que essas medidas se fazem mais duras considerando a baixa taxa de vacinação em todo o país”, declarou.
Com a situação de lotação dos leitos de UTI para tratamento da covid-19, a governadora voltou a destacar que o momento da pandemia no RN é de gravidade. “Não podemos nos omitir. O cenário é de guerra e exige medidas duras e enérgicas e é o que estamos fazendo. Contando com a colaboração de toda a sociedade”, endossou a governadora.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN) informou que quase todas as recomendações feitas pelo comitê científico serão seguidas. No entanto, ainda não foram detalhadas quais ações serão efetivadas pelo governo do estado. Veja AQUI todas as orientações enviadas ao Executivo Estadual.
O toque de recolher foi iniciado no último fim de semana com horário das 22h às 5h.
Primeira semana de março termina com boas chuvas, avalia Emparn
Primeira semana de março terminando com boas chuvas no Rio Grande do Norte, beneficiando a agricultura e ocasionando a diminuição da temperatura na região serrana do estado.
De acordo com as análises da Unidade Instrumental de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN), as precipitações decorrem da atuação do sistema meteorológico Vórtice Ciclônico de Ar Superior e da Zona de Convergência Intertropical (ZCTI)- esta última deverá seguir atuando nos meses de março e abril.
“As chuvas, nesses primeiros dias de março, foram registradas em todas as regiões do estado, variando entre 20 e 50 milímetros. A previsão para o resto do mês é de pancadas de chuvas em todas as regiões do estado”, disse o chefe da unidade, Gilmar Bristot.
O meteorologista pontua que embora as condições das águas superficiais do oceano Atlântico, na sua parte sul, ainda não estejam 100% ideias, a atuação de outros sistemas meteorológicos tem sido suficiente para trazer a chuva para o RN nesse período. “Não teremos chuvas intensas, mas teremos a ocorrência das chuvas”, declarou.
Municípios do RN recebem refrigeradores para armazenamento de vacinas
A Cosern iniciou a entrega dos 20 primeiros refrigeradores científicos destinados ao armazenamento de vacinas doados pela empresa aos 95 municípios potiguares que possuem IDHM até 0,61 e ao Governo do Estado. Até o final de abril, todos os equipamentos doados estarão nos 95 municípios contemplados com a ação (confira a lista dos 20 primeiros abaixo) do Programa de Eficiência Energética da distribuidora, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Como ação preventiva, a Cosern enviou um comunicado às prefeituras que serão beneficiadas com a doação no início de fevereiro ressaltando a importância da realização de uma revisão elétrica das instalações internas dos locais que receberão esses equipamentos.
Para Júlio Giraldi, Superintendente de Relacionamento com Clientes da Cosern, a vacinação é, nesse momento, a ação mais importante para combater à pandemia da Covid-19, aliado a outras medidas preventivas tais como uso de máscara e o distanciamento social.
“Em novembro, a Cosern doou 20 respiradores para os hospitais Giselda Trigueiro e João Machado, em Natal, e Tarcísio Maia, em Mossoró. Agora, estamos apoiando os municípios que mais necessitam dos refrigeradores adequados para o armazenamento da vacina”, lembra Júlio. “Todas essas inciativas reafirmam o compromisso social da Cosern com os potiguares”, complementa.
Ao todo, a Neoenergia, empresa controladora da Cosern, está doando 703 refrigeradores científicos para 673 municípios no Rio Grande do Norte (Cosern), Pernambuco (Celpe), Bahia (Coelba) e São Paulo/Mato Grosso do Sul (Elektro). A doação totalizou R$ 7,5 milhões em recursos que fazem parte do Programa de Eficiência Energética (PEE), regulado pela Agência Nacional de Eficiência Energética (Aneel).
“O nosso objetivo é o de auxiliar a população dos municípios mais necessitados das nossas áreas de concessão a conter a pandemia. Os refrigeradores científicos doados são adequados para armazenar as vacinas que fazem parte das campanhas de imunização, por terem temperatura programável e constante entre 2ºC e 8ºC, sensores e bateria, para o armazenamento adequado das doses”, afirma a gerente de Eficiência Energética da Neoenergia, Ana Christina Mascarenhas.
Critérios para escolha dos municípios e contrapartidas
Foram contemplados pela doação da Cosern 95 municípios potiguares que têm IDHM até 0,61. Os refrigeradores científicos são de fabricação nacional e têm capacidade de 280 litros.
Para receber cada refrigerador novo, cada município contemplado deve entregar à Cosern, como contrapartida, dois refrigeradores ou freezers inadequados para vacinas.
Confira os 20 primeiros municípios nos quais os refrigeradores científicos estão sendo entregues:
Semana de 01 a 05 de março:
Bom Jesus, Caiçara do Norte, Carnaubais e Coronel João Pessoa.
Semana de 08 a 12 de março:
Fernando Pedroza, Governador Dix-Sept Rosado, Jaçanã, Jardim de Angicos, Jundiá, Lagoa de Pedras, Lagoa Nova, Monte Alegre, Rio do Fogo, Pedra Grande, Pedro Avelino, Riacho de Santana, Riachuelo, São Fernando, Serra Negra do Norte e Vera Cruz
RN registra mais 34 óbitos por covid-19, sendo 14 nas últimas 24 hor
A covid-19 segue com números assustadores no Rio Grande do Norte. Nesta sexta-feira (5), a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap-RN) divulgou o registro de mais 34 mortes.
Desse total, 14 falecimentos aconteceram nas últimas 24 horas. Natal e Mossoró, cada uma, tiveram quatro falecimentos, além de Parnamirim (2), João Câmara (1), Santo Antônio (1), Tenente Ananias (1) e São Rafael (1).
A nova atualização levou o número de vidas perdidas no estado para 3.709 desde o início da pandemia. A secretaria ainda investiga 780 falecimentos e outros 722 já tiveram relação com a doença descartada.
O número de confirmações subiu 1.654 nas últimas 24 horas. Agora, o RN já acumula 171.943 casos confirmados. Além disso, são 93.241 casos suspeitos e 370.755 casos descartados.
Em coletiva nesta sexta-feira, a governadora Fátima Bezerra anunciou novas medidas de prevenção à doença. Agora, o toque de recolher será das 22 horas às 6 horas do dia seguinte de segunda-feira a sábado. No domingo, o toque de recolher será durante todo o dia. A decisão segue recomendação do Comitê Científico do RN.
A governadora alertou que o cenário da pandemia é preocupante. “O cenário é de guerra e exige medidas duras e enérgicas e é o que estamos fazendo. Contando com a colaboração de toda a sociedade”, endossou.
Atlético-MG anuncia Cuca e considera superado escândalo na Suíça
O Atlético-MG anunciou nesta sexta-feira (5) o retorno do técnico Cuca após sete anos. Campeão da Libertadores de 2013 comandando o Galo, o treinador de 57 anos dirigiu o Santos em 2020 e assinou contrato por duas temporadas. Chegam com ele os auxiliares Cuquinha e Eudes Pedro e o preparador físico Cristiano Nunes. Ele substitui Jorge Sampaoli, que deixou o Alvinegro para assumir o Olympique de Marselha (França).
Na nota em que informa a contratação de Cuca, o Atlético se pronunciou sobre a rejeição de parte da torcida nas redes sociais, por meio da hashtag #CucaNão. Em 1987, quando era jogador do Grêmio, ele e mais três companheiros de time (Eduardo Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges) foram acusados de terem tido relação sexual com uma jovem de 13 anos durante uma excursão do clube a Suíça. O quarteto ficou 30 dias detido em Berna, sendo liberado e condenado dois anos depois, mas nenhum deles cumpriu pena, pois o Brasil não extradita seus cidadãos. Em 2004, a pena expirou. Cuca, condenado por atentado ao pudor com uso de violência, afirma ser inocente.
"Sobre os antigos episódios envolvendo o nome do treinador (e que vieram à tona recentemente), o Clube entende que o assunto está superado, em face das últimas declarações dadas por ele. O Clube Atlético Mineiro afirma confiar no treinador, em suas palavras e, principalmente, em sua conduta: sempre proba e séria, inclusive durante o período em que treinou o nosso time. O Clube afirma, ainda, ter absoluto respeito pelas mulheres, defende a bandeira da igualdade e repudia qualquer ato de violência ou discriminação, contra quem quer que seja", diz a nota atleticana.
Cuca comandou o Atlético em 153 ocasiões, com 80 vitórias e três títulos - ele também foi bicampeão mineiro pelo Galo em 2012 e 2013. O técnico chega credenciado pelo trabalho feito no Santos. Apostando em muitos jovens da base, pois o clube paulista estava proibido de contratar jogadores devido a uma punição da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o treinador levou o Peixe à final da Libertadores de 2020 e garantiu vaga à edição de 2021 com o oitavo lugar no Campeonato Brasileiro.
"Estamos muito felizes com a chegada do Cuca. Vamos, juntos, construir uma trajetória de vitórias", declarou o presidente atleticano, Sérgio Coelho, no comunicado oficial do Galo.
Edição: Gustavo Faria - Agência Brasil
Comitê Científico do RN recomenda toque de recolher das 20h às 6h de segunda a sábado e no domingo inteiro
O Comitê Científico do Rio Grande do Norte emitiu nesta sexta-feira (5) mais uma série de recomendações ao governo do estado com medidas para frear o avanço da covid-19 no território potiguar.
Entre as ações, está a orientação para determinar toque de recolher das 20h às 6h da manhã do dia seguinte de segunda-feira a sábado. Para o domingo, a medida valeria durante todo o dia.
Algumas das ações já haviam sido adiantadas pela infectologista Marise Reis, membro do comitê, em entrevista à TV Tropical também na manhã desta sexta-feira (5), como o descarte do lockdown e a orientação de não se utilizar medicamentos sem eficácia para prevenir a doença. Ainda hoje, a governadora Fátima Bezerra vai anunciar novas medidas para tentar controlar o coronavírus.
As medidas apresentadas pelo grupo são frutos de uma avaliação criteriosa de reavaliação dos riscos epidemiológicos e da alta taxa de ocupação dos leitos críticos em todo o estado do Rio grande do Norte, levando em consideração ao aumento do número de internações e circulação de novas variantes do SARS-CoV2 no estado.
A análise do Comitê leva em conta a tendência da epidemia da Covid-19 no estado medida pelo indicador composto e a análise dos dados assistenciais do Regula RN, que mede a taxa de ocupação de leitos críticos e clínicos em tempo real.
A Região Metropolitana atingiu um platô no número de casos que se mantém alto por um período prolongado e há um indicativo de aumento de número de casos para os próximos dias. Considerando que a Taxa de Ocupação de Leitos Críticos encontra-se acima de 90%, já com 17 unidades hospitalares de referência com 100% de ocupação, indicando a saturação do sistema de saúde para os leitos críticos no estado e considerando a introdução de novas variantes do SARS-CoV-2 no Rio Grande do Norte, e levando em consideração que as únicas medidas efetivas de prevenção e controle, até que se consiga uma cobertura vacinal adequada, são as medidas não farmacológicas, pois não há medicamento com comprovação científica para uso no controle/prevenção do SARS-CoV2.
Veja todas as recomendações do comitê:
1. Não utilizar medicamentos como prevenção ou tratamento precoce para a COVID-19, uma vez que não existem evidências científicas que embasam esta conduta;
2. Ampliar as medidas restritivas em todo o território estadual, aumentado as estratégias de mitigação por um período de 21 dias, sendo passível de nova avaliação, devendo permanecer abertos apenas os serviços essenciais balizadas na Lei 13.979/2020 e nos Decretos Estaduais 29.583/2020, 29.600/2020 e 29.634/2020;
3. As medidas de supressão adotadas devem ser realizadas de forma simultânea pelos municípios de uma mesma região de saúde, assim é necessária a divulgação efetiva de datas para início e nova avaliação do cenário,de modo que permita que a população se prepare para seguir as normativas;
4. Normatizar a circulação nos espaços coletivos, ou seja, nos serviços essenciais estabelecidos no Decreto Estadual conforme orientações abaixo:
●Definir horários prioritários para idosos,quando aplicável;
●Definir horários de funcionamento para cada setor;
●Restringir o quantitativo de pessoas por família;
●Obedecer ao percentual de ocupação desses espaços de modo que seja possível respeitar o distanciamento social dentro do estabelecimento, evitando a ocupação máxima;
5. Adotar medidas relacionadas ao funcionamento do transporte público visando à redução do risco sanitário:
●Aumentar a frota de transporte coletivo em horários de pico, para reduzir as aglomerações que ocorrem nas paradas de ônibus e dentro dos transportes;
●Respeitar as medidas de distanciamento social dentro dos ônibus, de modo que não seja permitida a circulação de passageiros em pé;
●Reforçar o uso obrigatório e correto da máscara dentro do transporte coletivo;
●Aumentar a frequência de higienização dos veículos;
●Realizar fiscalizações para verificar o cumprimento das normas nas paradas de ônibus e nos veículos, com aplicação de sanções caso se identifique o não cumprimento das recomendações;
6. Aquisição de testes rápidos de antígeno por municípios e pelo Estado,de modo a facilitar e ampliar o diagnóstico para COVID-19;
7. Todos os serviços essenciais devem cumprir com as normas sanitárias estabelecidas, de modo a:
●Intensificar a triagem dos trabalhadores sintomáticos;
●Realizar o teste de diagnóstico em todos os trabalhadores sintomáticos;
●Realizar rastreio de contatos;
●Proceder com a notificação nos sistemas de notificação recomendados e acionar a Secretaria Municipal de Saúde local para auxiliar na realização da investigação do caso e rastreio de contatos;
●Afastar o trabalhador sintomático e seus contatos pelo período recomendado de isolamento domiciliar;
8. Intensificar a realização das notificações de casos suspeitos, confirmados ou descartados para COVID-19, assim como óbitos, independentemente do método de diagnóstico utilizado, no prazo de 24 horas, nos sistemas de notificação indicados;
9. Adotar toque de recolhera partir das 20 às 06 horas de segunda a sábado em todo o território estadual; aos domingos o toque de recolher aplica-se em horário integral em todo o território estadual, de modo que só será permitido o funcionamento dos estabelecimentos na modalidade delivery e take away;
10. Restringir a venda de bebidas alcoólicas nos finais de semana, assim como consumo em locais públicos (como por exemplo em bares, restaurantes, conveniências, praças, praias) como estratégia de auxiliar na redução de aglomerações;
11. Perseguir junto ao governo federal o aumento da oferta de vacinas COVID-19, e efetivar as estratégias de vacinação de forma mais célere a nível municipal evitando aglomerações nos locais de vacinação;
12. Melhorar a qualidade da informação e da comunicação sobre o risco sanitário atual e as medidas implementadas.
Brasil inicia luta para manter hegemonia na Libertadores Feminina
A edição 2020 da Libertadores Feminina começa nesta sexta-feira (5), na Argentina, com dois times brasileiros em campo. Atual campeão, o Corinthians larga às 17h (horário de Brasília) contra o El Nacional (Equador), no estádio Nuevo Francisco Urbano, em Morón, na região metropolitana de Buenos Aires, pelo Grupo A. No mesmo horário, o Avaí/Kindermann encara o Deportivo Trópico (Bolívia) no estádio José Amalfitani, na capital argentina, em duelo pelo Grupo B.
No sábado (6), será a vez de a Ferroviária estrear. As Guerreiras Grenás, vice-campeãs em 2019, abrem o Grupo D às 17h, no José Amalfitani, diante do Libertad/Limpeño (Paraguai).
Realizada pela primeira vez em 2009, a Libertadores Feminina tem o Brasil como protagonista. Em 11 edições, o país teve o campeão oito vezes, com quatro equipes diferentes: Santos (2009 e 2010), São José (2011, 2013 e 2014), Ferroviária (2015) e Corinthians (2017 e 2019). O primeiro título corintiano veio em parceria com o Audax. O Timão passou a gerir o futebol feminino sozinho a partir de 2018.
O título só não veio para o Brasil em três ocasiões. Na final de 2012, o Colo-Colo (Chile) superou o Foz Cataratas nos pênaltis. Em 2016, na única decisão sem clubes brasileiros, o Sportivo Limpeño (Paraguai), atualmente parceiro do também paraguaio Libertad na modalidade, foi campeão contra o Estudiantes de Guárico (Venezuela). Eliminado na semifinal, o Foz terminou aquela edição na terceira posição. Já em 2018, o Atlético Huila (Colômbia) surpreendeu o Santos nas penalidades.
A competição sul-americana estava inicialmente agendada para ocorrer entre 25 de setembro e 11 de outubro do ano passado, no Chile, mas foi adiada devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Em novembro, a Conmebol anunciou a mudança da sede para a Argentina.
A edição referente a 2021, marcada para o período de 30 de setembro a 16 de outubro, será em território chileno. Atuais campeão e vice da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino no ano passado, Corinthians e Avaí/Kindermann já estão classificados. Se um deles vencer a Libertadores de 2020, o São Paulo herda uma vaga por ter ficado em terceiro no Brasileirão.
Alvinegras querem o tri
O Corinthians mira o terceiro título continental, que pode igualá-lo ao São José como o maior campeão da Libertadores Feminina. Entre as 20 relacionadas pelo técnico Arthur Elias, o destaque é a ausência da zagueira Erika, uma das principais jogadoras, que se recupera de uma lesão na coxa direita. A defensora, porém, viajou com o elenco para Buenos Aires.
A ida à Argentina, aliás, foi um transtorno à parte. A delegação viajaria na última terça-feira (2), saindo do aeroporto de Guarulhos (SP), mas o embarque foi negado devido a um decreto do governo local que restringe a entrada de brasileiros no país em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Segundo nota do clube paulista, a diretora Cris Gambaré acionou a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e autoridades argentinas.
Foi oferecida, como alternativa, uma troca de voo para quarta-feira (3), com uma empresa de aviação argentina, que só foi aceita após a garantia de que a delegação embarcaria. “A espera de cerca de quatro horas no aeroporto causou desgaste para atletas e funcionários e os expôs em um local de grande circulação de pessoas em meio a uma pandemia global”, justificou o Timão, no comunicado.
Entre as relacionadas, está o trio que defendeu a seleção brasileira no She Believes, torneio amistoso realizado nos Estados Unidos preparatório para a Olimpíada de Tóquio (Japão): a lateral Tamires, a meia Andressinha e a atacante Adriana. A atacante Grazi, de 39 anos e atleta mais experiente do elenco, pode chegar a seu quinto título da Libertadores. A capitã foi campeã duas vezes com Santos e Corinthians. Outro destaque é a meia Gabi Zanotti, eleita a craque do último Brasileirão.
Caçadoras e estreantes
O Avaí/Kindermann disputa a Libertadores pela primeira vez. Antes da parceria firmada com o clube de Florianópolis, iniciada em 2018, o Kindermann havia se classificado para a edição de 2016 do torneio continental com o título da extinta Copa do Brasil, mas o assassinato do então técnico Josué Henrique Kaercher, em dezembro de 2015, levou o clube a paralisar as atividades por um ano.
A conquista da vaga para, enfim, estrear na competição sul-americana veio graças ao terceiro lugar no Brasileirão de 2019. As catarinenses herdaram o lugar que seria do Corinthians, vice da Série A1 daquele ano, mas que, com o título da Libertadores, ocupou a vaga de atual campeão.
Em relação à equipe vice-campeã brasileira no ano passado, o Avaí/Kindermann perdeu três de suas principais jogadoras: a lateral Bruna Calderan e as meias Duda e Júlia Bianchi, que foram para o Palmeiras. Já a atacante Lelê, vice-artilheira da Série A1 de 2020 e que, assim como o trio, fez parte da seleção do último Brasileirão Feminino, segue no time de Caçador (SC), assim como a goleira Bárbara, da seleção brasileira. Reforços como a lateral Fran, a meia Gaby Soares e a atacante Larissa, todas ex-Santos, estão entre as relacionadas para a Libertadores.
“É minha segunda Libertadores. Em 2013, disputei pelo Foz [Cataratas]. Nosso grupo está muito focado com as meninas que chegaram agora. A expectativa está imensa, à flor da pele. Queremos chegar, entrar em campo e fazer um bom trabalho”, disse Lelê.
Guerreiras buscam o bi
A Ferroviária disputa a Libertadores de 2020 por ter sido campeã brasileira em 2019. Naquele ano, também as Guerreiras Grenás chegaram à final do torneio sul-americano, mas foram derrotadas pelo Corinthians, mesmo rival que superaram na decisão nacional. O clube de Araraquara (SP) mira o segundo título continental. O primeiro veio em 2015, na Colômbia, com uma vitória por 3 a 1 sobre o Colo-Colo.
O atual elenco, aliás, tem remanescentes daquela conquista, como a lateral Ana Barrinha (autora de um dos gols na final), a zagueira Luana e as meias Rafa Mineira, Nicoly e Daiane (lateral à época). As cinco estiveram em campo na decisão e só Luana, então com 16 anos, saiu do banco. Assim como hoje, Daiane vestia a braçadeira de capitã e foi quem levantou a taça daquela Libertadores.
“Era nosso primeiro ano [na Libertadores], ninguém conhecia a Ferroviária. Para muitos, éramos os azarões. Para nós, não. Sabíamos da nossa qualidade e capacidade para conquistar o título. Aquele grupo foi muito importante, a gente se fechou demais e se uniu muito. Era a oportunidade de não ser um ano perdido e acabamos conquistando o maior título que a Ferroviária tem até hoje”, comentou Daiane, em entrevista ao site oficial da Ferrinha.
Nicoly, por sua vez, é um dos dez reforços trazidos pela Ferroviária para a temporada (ela estava no Palmeiras). Cinco das caras novas (as zagueiras Yasmin e Ana Alice, as meias Duda e Leidiane e a atacante Lurdinha) estão entre as 20 relacionadas pela técnica Lindsay Camila, que deixou a comissão técnica da seleção feminina sub-17 para assumir as Guerreiras Grenás em 2021.
Edição: Fábio Lisboa - Agência Brasil
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