Os responsáveis do ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido acusaram, nesta sexta-feira, a Rússia de transformar "a comida numa arma" que estão usando na "sua guerra ilegal".
"Os países em todo o mundo estão sofrendo como resultado" do encerramento dos portos, defendeu o ministério.
As acusações surgem depois de os Estados Unidos dizerem que a Rússia estava fazendo milhões de pessoas "reféns" ao impedir que os cereais saíssem da Ucrânia, que é um dos maiores exportadores deste bem essencial.
Também o diretor-geral do Programa Alimentar Mundial da Organização Nações Unidas (ONU) pediu ontem ao Kremlin que reabrisse os portos, no Mar Negro e no mar de Azov.
"Peço ao presidente Vladimir Putin que, se tiver algum coração, que abra estes portos para que possamos alimentar os mais pobres e evitar a fome", disse David Beasley.
485.666 trabalhadores têm abono do PIS/Pasep para sacar
Os trabalhadores têm R$ 443 milhões em abonos salariais do PIS e do Pasep que ainda podem ser sacados até o dia 29 de dezembro. O abono pago é de até R$ 1.212, dependendo da quantidade de meses trabalhados em 2020.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, 485.666 abonos do ano-base 2020 estão esquecidos nos bancos, sendo 328.612 do Pasep (no valor total de R$ 308,01 milhões) e outros 157.054 do PIS (que somam R$ 135,04 milhões). O abono do Pasep é destinado a quem é inscrito no programa como servidor público federal, estadual ou municipal ou empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista. Já o do PIS é devido a trabalhadores de empresas privadas que atendam às regras do programa.
Todos os anos parte dos brasileiros com direito ao abono não retiram os valores no calendário oficial, por desconhecerem que têm direito. No caso do abono antigo (ano-base 2019), R$ 208,5 milhões ainda podem ser recuperados por mais de 320 mil trabalhadores, informou o Ministério do Trabalho e Previdência a partir de dados do Banco do Brasil e da Caixa.
Veja abaixo como liberar o dinheiro nesses casos.
Quem tem direito ao PIS 2022 Para ter o abono do PIS/Pasep de até um salário mínimo é preciso:
-
Estar cadastrado há pelo menos cinco anos no PIS (para trabalhadores de
empresas privadas) ou no Pasep (para trabalhadores de empresas
públicas);
- Ter trabalhado formalmente no mínimo 30 dias (seguidos ou não) no ano de referência;
- Ter recebido, no ano de referência, média mensal de até dois salários mínimos;
-
O empregador precisa ter informado corretamente os dados do funcionário
na Rais do ano-base. Os valores do abono são pagos aos trabalhadores
identificados com base nas informações prestadas pelo empregador via
Rais ou eSocial.
Em março, após fazer uma revisão nos cadastros, o governo incluiu mais 1,7 milhão de trabalhadores no pagamento do abono salarial de 2022, referente ao ano-base 2020.
Como sacar o PIS na Caixa?
Caso o trabalhador não tenha conta na Caixa e o banco não tenha conseguido abrir a poupança digital em nome do beneficiário (opção que permite usar os valores pelo aplicativo Caixa Tem), o saque pode ser realizado presencialmente nas agências com apresentação do número do PIS e um documento oficial com foto, como RG ou carteira de motorista.
Também é possível sacar usando o Cartão do Cidadão com a senha nos caixas eletrônicos, unidades lotéricas e postos Caixa Aqui.
Como sacar o Pasep no Banco do Brasil?
Para sacar o abono salarial do Pasep, o trabalhador pode procurar qualquer agência do Banco do Brasil e apresentar documento oficial de identificação. Os correntistas e poupadores do BB já receberam o crédito do abono salarial em conta.
O Banco do Brasil informa que, até esta quinta-feira (19), 2,38 milhões de trabalhadores sacaram o abono salarial a que têm direito -o que totaliza desembolsos de R$ 2.67 bilhões.
Salário mínimo tem novo aumento e será de R$ 1.310 em 2023
Mais uma mudança na estimativa do salário mínimo para 2023. O piso nacional, previsto no valor de R$1.294 para o próximo ano, tem agora uma projeção de R$1.310 a partir de janeiro, um aumento de R$98 em relação ao valor atual, de R$1.212.
Até abril deste ano, conforme informado, o valor do salário mínimo estava previsto em R$ 1.294. Todavia, por conta do aumento da inflação, o valor deverá ser maior.
Para calcular o valor do salário mínimo de cada ano, o Governo Federal utiliza como base a estimativa do INPC (Ìndice Nacional de Preços ao Consumidor), que foi elevado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia de 6,7% para 8,1%, na última quinta-feira (19).
Dessa forma, se a estimativa para o ano de 2023 for confirmada e não houver mudança no cálculo, o reajuste do salário mínimo também será maior que o previsto na PLDO (Proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias, enviada ao Congresso Nacional pelo Executivo. Na PLDO para o próximo ano, o governo propôs subir o salário mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.294.
Todavia, como a inflação aumenta dia após dia, o índice pode continuar subindo ainda mais e consequentemente o salário mínimo aumentar.
O valor de R$ 1.310 não se trata de um aumento real, mas sim um reajuste para que os trabalhadores não percam o poder de compra, visto que o reajuste é com base no índice inflacionário.
O reajuste do salário mínimo interfere nos valores de benefícios como seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e benefícios do INSS, visto que os valores são baseados no piso nacional (veja logo abaixo).
Cálculo do salário mínimo?
Antes de mais nada, é importante destacar que o o salário mínimo é calculado conforme os dados da inflação anual. O trabalhador deve sempre manter o seu poder de compra, como prevê a Constituição brasileira.
Para que o trabalhador não fique desemparado com o aumento nos preços, o Executivo se utiliza do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O valor final do INPC de um ano só é divulgado em janeiro. O órgão responsável para divulgar a inflação é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar de ter um único valor para cada ano, a cada mês são realizadas prévias do índice pelo Ministério da Economia e pelo Banco Central, que visa preparar o governo de forma financeira para bancar o valor do mínimo.
Novo piso nacional impacta benefícios do INSS
O reajuste no salário mínimo não influencia apenas na vida dos trabalhadores assalariados, mas também impactam no valor dos benefícios concedidos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Outros setores impactados com a correção do piso nacional é o seguro-desemprego, abono salarial do PIS/Pasep e Benefício da Prestação Continuada (BCP-Loas).
Atualmente, o INSS atende mais de 36 milhões de segurados, sendo 24 milhões beneficiários que recebem um salário mínimo mensalmente e, 12 milhões que ganham mais que o piso nacional em vigência.
Contudo, é importante salientar que o teto do INSS também é influenciado pela definição do salário mínimo. Considerando a estimativa de 6,7%, no próximo ano o valor máximo disponibilizado pela autarquia será de R$ 7.168,22.
BPC
Também pago pelo INSS, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) concede mensalmente um benefício igual ao piso nacional aos cidadãos de baixa renda que são deficientes ou que tenham idade superior a 65 anos.
Seguro-desemprego
O seguro-desemprego é um auxílio pago aos trabalhadores demitidos sem justa causa. O valor mínimo disponibilizado é equivalente ao salário mínimo em vigência, por isto há uma correção monetária quando o piso é reajustado.
O benefício pode ser pago entre 3 a 5 parcelas, a depender da quantidade de vezes que o cidadão já solicitou o auxílio. Além disso, o valor distribuído considera a média dos três últimos salários recebido pelo trabalhador.
Abono salarial PIS/Pasep
Diferente do item anterior, o abono salarial PIS/Pasep concede, no máximo, um benefício no valor de um salário mínimo. A liberação ocorre quando o trabalhador exerce suas atividades durantes os 12 meses no ano-base.
Quando o período de trabalho for inferior aos 12 meses, o cidadão receberá um benefício proporcional ao tempo laboral. Neste caso, basta dividir o valor do piso nacional em 12, e considerar que cada parcela corresponde a um mês do ano. Depois, some cada uma de acordo com a quantidade de meses trabalhados.
Calcinha Preta e Zé Vaqueiro vão animar Arraiá do Litoral em Cabedelo
O Arraiá do Litoral em Cabedelo volta a animar a Praça Getúlio Vargas após dois anos sem ser realizado de forma presencial, devido à pandemia de Covid-19. Os shows acontecem de 23 a 29 de junho, na Praça Getúlio Vargas, resgatando o melhor do forró com atrações locais e shows da banda Calcinha Preta e do cantor Zé Vaqueiro, no São Pedro.
Além das duas apresentações principais, o Arraiá do Litoral vai contar com shows de Mô Lima, Osmídio Neto, Fabiana Souto, Alberto Bakana e Stylo Ousado. O evento também promete muito forró em diversos pontos da cidade; todo o colorido com as Quadrilhas juninas; comidas típicas na Vila Cabedelo e o resgate e valorização da cultural local, com apresentações culturais e espetáculos.
A programação foi apresentada, nesta quinta-feira (19) pelo prefeito Vitor Hugo, em evento realizado no Casarão do Padre Espaço Criativo. Na ocasião, também teve as apresentações da quadrilha local Expresso do Litoral e do trio pé de serra Agudos do Forró.
O prefeito Vitor Hugo anunciou as grandes atrações da festa e destacou que o evento contará com amplo Pavilhão coberto, uma Vila com a memória cultural de Cabedelo e toda estrutura e segurança para receber a população local e os turistas.
“É muito bom retomarmos as festividades aqui depois de dois anos muito difíceis. Voltamos, agora, a dar um pouco de alegria ao nosso povo. São dezenas de ambulantes, comerciantes que serão atendidos e beneficiados com o Arraiá, fortalecendo a economia local. Quero anunciar em primeira mão que vamos lançar, este ano, um projeto de ajuda financeira aos ambulantes que vão trabalhar no São Joao, para que eles possam adquirir sua mercadoria e movimentar nosso comércio. Esperamos um público grande, prestigiando nosso São Pedro que, sem dúvida nenhuma, já entrou no calendário junino do Estado como um dos mais fortes na Paraíba” destacou o prefeito Vitor Hugo.
Na programação preparada pelas Secretarias de Cultura e Turismo, estão atrações de renome nacional e estadual, com um foco maior no forró tradição. Além dos shows, o Arraiá contará com apresentações das Quadrilhas locais e convidadas, e da Locomotiva do forró.
O secretário de Cultura Igobergh Bernardo destacou que o Arraiá do Litoral 2022 vai atender a diversos bairros pela cidade, envolvendo mais de 300 artistas locais, com 6 grupos, 5 grupos de pé de serra, 5 grupos de cultura popular, 3 grupos de quadrilhas juninas, além de mais de 40 empreendedores criativos locais e mais de 30 comerciantes diretos.
“É um prazer poder retomar nossas festividades juninas de forma, depois de 2 anos de pandemia. O Arraia tem uma característica de levar a diversos cantos da cidade um pouco de nossa tradição junina, enaltecendo nossos grupos culturais, trazendo a nossa identidade cultural e os nossos artistas como foco de desenvolvimento sustentável e social de Cabedelo. Nosso Arraiá vai atender diversos bairros, com uma programação que começa agora no dia 28 e vai até o dia 29 de junho. Para tanto, publicamos dos editais públicos, nos quais selecionamos os artistas e grupos culturais locais que vão compor a programação. Envolveremos várias tipologias de cultura e economia criativa pela cidade. O investimento no Arraiá é para além do evento, vem para fortalecer nossa cidade e nossa identidade cultural”, disse Igobergh.l
“Fizemos o convite ao Trem do Fórro e eles aceitaram de pronto. E estão montando o projeto para que ele não seja apenas durante o São João. Nossa ideia é o que durante todo o ano, pelo menos 1 vez por mês, o trem do forró passe aqui por nossa cidade, pelo Centro de nossa cidade. Para que possamos movimentar nosso Centro, nossa cultura e cada vez mais abrilhantar nosso turismo”, pontuou o secretário de Turismo, Haennel Farias.
Programação – O Arrastá pé em Cabedelo começa já no próximo dia 28, com o encontro de quadrilhas organizado pela Quadrilha local Expresso Junino.
No dia 4 de junho acontece o Forró do Mercado, no Mercado Público, com trio pé de serra. O projeto também será realizado nos dias 11 e 18 de junho.
Nos dias 8, 9 e 10 acontece a Festa do Padroeiro, com apresentações de grupos de cultura popular e forró pé de serra, no Casarão do Padre.
No dia 18 será vez do bairro de Jardim Manguinhos receber a programação do Arraiá, na praça local. Por lá, vão se apresentar quadrilhas juninas, trio pé de serra e, ainda, espetáculo teatral com a temática do São João.
No dia 22, o bairro do Renascer inicia a programação do Arraiá com apresentações de quadrilhas juninas e grupos culturais. No dia 23, apresenta-se a banda Stylo Ousado.
Os shows na Praça Getúlio Vargas, no Centro, começam na véspera de São João, dia 23 de junho, com Alberto Bakana e Mô Lima, no palco principal; e apresentações culturais na Vila São João.
No dia 24, a Praça recebe shows de Forró da Live e Osmídio Neto.
Os dias 25, 26 e 27 serão reservados às apresentações de grupos culturais e quadrilhas juninas locais e convidadas.
A programação de shows no Arraiá volta no dia 28, véspera de São Pedro, com shows de Calcinha Preta e da cantora Fabiana Souto, na Praça Getúlio Vargas.
O Arraiá do Litoral será encerrado no dia 29, com a apresentação do cantor Zé Vaqueiro e da banda, prata da casa, Stylo Ousado.
Sobre as atrações principais – A banda Calcinha Preta é conhecida pela emoção proporcionada ao público com seu ritmo, melodia, figurino, iluminação, coreografia e efeitos de guitarra. Desde a sua criação, a banda possui uma discografia de 20 álbuns, um disco edição especial e três DVDs. São mais de 200 mil cópias vendidas no primeiro DVD (Ao Vivo em Salvador), 200 mil no segundo DVD (Mágica: Show Histórico Ao Vivo em Belém do Pará), no terceiro (Como Vou Deixar Você?: Ao vivo em Recife) e mais de 3 milhões de CDs vendidos ao longo dos 13 anos de carreira.
Ao longo desses anos, Calcinha Preta vem fazendo em media 40 shows no mês e turnês por países como Estado Unidos, Suíça, Portugal e Japão. Se apresentou com cantores da mídia nacional como Falamansa, Ivete Sangalo, Leonardo,, Zezé di Camargo & Luciano, Chiclete com Banana, Fábio Jr. e Daniel. Calcinha Preta e Banda Calypso são as únicas bandas do norte e nordeste a fazer sucesso no exterior.
Um dos maiores nomes da música no Brasil, o cantor Zé Vaqueiro já é referência no forró por levantar a bandeira do ritmo do piseiro. Natural de Ouricuri, sertão de Pernambuco, o artista é forrozeiro desde criança e hoje vive o seu melhor momento na carreira, com apenas 22 anos. Compositor de hits que ganharam as paradas de todo o país, Zé Vaqueiro assina canções como “Vem me Amar”, que foi regravada por vários artistas de alcance nacional.
O cantor ainda acumula parcerias com artistas renomados como Márcia Fellipe, Eric Land, e Matheus e Kauan”. Em 2020, o forrozeiro lançou o álbum “O Original”, que apresentou ao público canções como “Tenho Medo” e “Cangote”, além do megahit “Letícia” que soma mais de 241 milhões de views no Youtube. Ao todo, Zé Vaqueiro conta com mais 1 bilhão de visualizações no Youtube, mais de 5 milhões de ouvintes mensais no Spotify e mais de 4 milhões de seguidores no Instagram.
Em nova pesquisa, Lula aparece com 44% e Bolsonaro, 32%; Ciro tem 8%
Números da nova pesquisa Ipespe, que foi contratada pela XP Investimentos e divulgada nesta sexta-feira (20), aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente na corrida presidencial, com 44% das intenções de voto na pesquisa estimulada (quando é apresentada a lista de nomes dos pré-candidatos). Em seguida, aparece o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 32%.
Assim como Lula e Bolsonaro, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) também ficou estável e aparece com 8% das intenções de voto.
O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) subiu um ponto percentual, saindo de 3% para 4%. Já o deputado federal André Janones (Avante) registrou os mesmos 2% do levantamento anterior, enquanto a senadora Simone Tebet (MDB) oscilou positivamente de 1% para 2%. Como a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos, esses pré-candidatos estão tecnicamente empatados.
O cientista político Felipe d’Avila (Novo), a sindicalista Vera Lucia (PSTU), o ex-deputado José Maria Eymael (DC) ficaram com 0% —os três foram citados, mas, por arredondamento, não chegaram a 1%. O deputado federal Luciano Bivar (União Brasil) estava na lista de nomes, mas não foi citado por nenhum entrevistado.
D’Avila, Vera, Eymael e Bivar empatam tecnicamente com Tebet, Janones e Doria, mas não com Ciro. Brancos e nulos somam 6% e não sabem ou não responderam, 2%.
Para a pesquisa, o instituto entrou em contato por telefone com 1.000 entrevistados, de 16 anos ou mais, entre os dias 16 e 18 de maio. O nível de confiança é de 95,5%. A sondagem foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-08011/2022.
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