A ideia de fazer um reality show dentro da novela, o concurso “Geração Brasil”, que elegeu os sucessores de Jonas Marra (Murilo Benício), foi divertida e inovadora, mas o mesmo não está acontecendo com o “Geração Nem-Nem”.
Apesar da causa ser nobre, já que o objetivo é motivar, fora da telinha, a geração que não estuda, nem trabalha, a brincadeira ficou didática demais e não combinou com a trama das sete. Alguns capítulos parecem retirados de um livro de autoajuda.
Por sinal, “Geração Brasil” está estagnada. As boas e divertidas atuações de alguns núcleos não suprem a falta de uma boa história central.
A trama principal, que girava em torno da doença de Jonas e o triângulo amoroso formado por ele, Pamela (Claudia Abreu) e Verônica (Tais Araújo), perdeu espaço e a novela foi invadida por tramas secundárias repetitivas e chatas.
É possível ficar dias sem acompanhar o folhetim das sete e ter a sensação de que nada de significante aconteceu. Uma triste constatação para uma novela que gerou tanta expectativa.
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