O PSB, partido que lançou a candidatura de Marina Silva à Presidência da República, anunciou oficialmente nesta quarta-feira (8) que vai apoiar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das Eleições 2014. A decisão foi tomada após cerca de três horas de reunião da Executiva da legenda, em Brasília.
Vinte e dois membros da Executiva votaram pelo apoio a Aécio, sete pela neutralidade e apenas o senador João Capiberibe (AP) votou pelo apoio a Dilma.
Os que votaram pela neutralidade foram a senadora Lídice da Mata (BA), o senador Antônio Carlos Valadares (SE), Katia Born, o secretário de Juventude, Bruno da Mata, o presidente do partido Roberto Amaral, a deputada Luiza Erundina (SP) e o secretário da Área Sindical, Joílson Cardoso.
Assim que soube da decisão, o candidato Aécio Neves foi à sede do PSB, em Brasília, onde recebeu a notícia oficialmente.
Antes do encontro, membros do partido ainda não haviam chegado a um consenso sobre qual campanha reforçar na corrida presidencial. Entretanto, o candidato a vice-presidente na chapa socialista, Beto Albuquerque, e o deputado Julio Delgado já haviam sinalizado um possível apoio ao tucano. Albuquerque chegou a dizer que o PSB não devia nada ao PT, partidos que mantiveram aliança por muitos anos.
O PSB seguiu o mesmo caminho do PPS e PV, que também vão estar juntos na tentativa de eleger Aécio Neves. Entre os socialistas, o presidente da legenda, Beto Amaral, era um dos principais defensores da neutralidade no segundo turno, mas foi vencido pelos outros membros da executiva.
Outros partidos menores como como PHS e o PRL já acenaram que vão tomar o mesmo caminho. A Coligação Unidos pelo Brasil — formada por PPS, PSB, PPL, PRP, PHS e PSL, além da Rede Sustentabilidade, grupo político de Marina — vai se reunir na quinta-feira (9) para decidir se adotará uma posição conjunta ou se cada partido tomará decisões individuais.
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