Nova York - A notícia da morte trágica do candidato à Presidência do Brasil, Eduardo Campos, foi destaque na imprensa norte-americana, no noticiário das redes de televisão e na internet. “Morre proeminente figura política do Brasil e candidato à Presidência”, destacou a CNN em sua página para os Estados Unidos.
A rede de televisão CNBC interrompeu sua programação normal para mostrar imagens do acidente com o avião na cidade de Santos. A apresentadora da CNBC destacou que Campos era um candidato socialista e crítico da presidente Dilma Rousseff, por isso, poderia angariar votos dos brasileiros mais à esquerda e descontentes com a atual administração. Em uma análise inicial, a CNBC vê mais possibilidade de Dilma vencer as eleições sem a presença de Campos. A apresentadora destacou que o candidato do PSDB, Aécio Neves, é mais “pró-mercado”.
O jornal The Wall Street Journal também destaca a notícia em sua página na internet, citando que o mau tempo provocou a queda da aeronave e que a candidata à vice de Campos, Marina Silva, não estava no avião.
O site do jornal britânico “The Guardian” destacou que as eleições brasileiras foram jogadas na incerteza com a morte de Eduardo Campos, em texto assinado por seu correspondente no Rio de Janeiro. “As mortes desencadearam uma onda de lamentação no país, que deve ser seguida de especulação sobre o efeito nas eleições presidenciais de 5 de outubro.”
Na França, o “Le Figaro” noticiou a morte do candidato à presidência em um pequeno texto que reproduz um twitter do G1 (site noticioso brasileiro do grupo O Globo) com um vídeo.
‘O jornal argentino “La Nación” publicou um perfil de Campos, que destaca o fato de ele ter sido aliado de Lula e hoje ser rival de Dilma. “Meses depois de arriscar tudo pelo sonho que o levou desde muito jovem pelo caminho da política, encontrou a morte”, disse o jornal.
A tragédia também foi destaque em vários outros jornais da Europa e alguns da Ásia.
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