No dia em que o mercado estimou, pela primeira vez, um resultado negativo para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, admitiu a investidores norte-americanos que o Brasil poderá ter recessão neste ano. Apesar disso, o país conseguirá, garantiu, cumprir a meta de superavit primário prometida por ele, ainda em 2014, de 1,2% do PIB ou R$ 66 bilhões.
Em palestra para investidores em Nova York, o ministro reconheceu que o Brasil derrapou no quesito fiscal em 2014, mas afirma que a situação já está sendo corrigida. Segundo ele, “há muito ainda a ser feito” e a “consolidação vai continuar”. Na apresentação para os 185 presentes, Levy estimou um superavit — economia realizada pelo governo para pagamento dos juros da dívida — de 2% do PIB para 2016 e 2017 e garantiu que a projeção está em linha com o mercado.
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