quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Presidente do PT sinaliza volta de Lula em 2018 e avisa: "eleitor ficaria feliz”

Carolina Martins, do R7, em Brasília
Presidente do PT, Rui Falcão falou sobre assessor de Fernando Pimentel flagrado com dinheiro: "É preciso saber que não é crime transportar dinheiro desde que se explique a origem"Fabio Rodrigues Pozzebom/04.03.2013/ABr
Depois de se reunir com a Executiva nacional e os dirigentes regionais do PT em Brasília nesta quarta-feira (8), o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que a vontade de boa parte dos militantes é de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva volte a ser candidato nas eleições de 2018.
As declarações foram dadas após Falcão ser questionado sobre como o eleitor poderá checar as promessas de Dilma Rousseff se ela for reeleita, já que a presidente não apresentou um projeto de governo.
— Ele [o eleitor] vai ver os resultados e, certamente, se o presidente Lula for nosso candidato, o eleitor vai ficar muito feliz. É a minha opinião, se ele vai querer ou não... Boa parte da militância do nosso partido desejaria que ele voltasse daqui a quatro anos.
Dinheiro no avião
Além de defender Lula como uma opção de candidatura em 2018, o presidente nacional do PT também aproveitou para negar qualquer tipo de envolvimento do partido com o dinheiro apreendido com o ex-assessor do Ministério da Cidades Marcier Trombiere Moreira — que também trabalhou na campanha que elegeu Fernando Pimentel (PT) governador de Minas Gerais.
Falcão afirmou que é preciso checar antes se Moreira justificou a origem dos R$ 116 mil apreendidos pela PF (Polícia Federal) e lembrou que transportar dinheiro dentro do Brasil não é crime.
— É preciso saber que não é crime transportar dinheiro desde que se explique a origem. Não venham colocar isso na conta do PT.
O presidente do PT disse ainda que não vai aceitar os ataques do PSDB com as denúncias de corrupção dentro do governo. Segundo Rui Falcão, os “tucanos são recordistas” em corrupção e o governo do PT foi o único a apresentar medidas concretas de combate às práticas ilícitas.

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