segunda-feira, 14 de julho de 2014

As opções no mercado brasileiro para substituir Felipão na Seleção

Enquanto boa parte da imprensa defende a chegada de um técnico estrangeiro, saiba quais as opções mais viáveis nacionalmente

As opções no mercado brasileiro para substituir Felipão na Seleção Montagem sobre fotos/Agência RBS e divulgação
Foto: Montagem sobre fotos / Agência RBS e divulgação
  







 







Após o fiasco na Copa do Mundo disputada em casa, o técnico Luiz Felipe Scolarideixa o comando da Seleção Brasileira. Junto com ele, sai toda sua comissão e o coordenador Carlos Alberto Parreira. Com a lacuna, sobram especulações para o sucessor de Felipão. E até o momento não há nenhuma confirmação para iniciar o ciclo até a Rússia/2018.


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Boa parte da mídia brasileira abre a possibilidade de um treinador estrangeiroassumir o time verde-amarelo pela primeira vez na história. Prática recorrente na África, na Ásia e até na Europa, o intercâmbio com comandantes de outras nacionalidades ganhou força na América do Sul. Os argentinos José Pékerman e Jorge Sampaoli fizeram boas campanhas por Colômbia e Chile, respectivamente, desde as Eliminatórias até a Copa do Mundo de 2014.

A preferência dos brasileiros mora no espanhol Pep Guardiola ou no portuguêsJose Mourinho, que poderiam implantar diferentes métodos de treinamento e tornar a Seleção um time mais moderno, com solidez defensiva e maior movimentação no meio de campo e no ataque. Contudo, eles dificilmente deixam o comando de Bayern de Munique e Chelsea.

Confira as opções mais viáveis no mercado brasileiro:

Tite


Foto: Andréa Graiz / Agência RBS


É o principal nome, até porque está sem clube desde o ano passado. Em três anos, conquistou o Campeonato Brasileiro, em 2011, a Libertadores e o Mundial, em 2012, e ainda o Paulistão, em 2013, pelo Corinthians. Formou uma equipe que tomava poucos gols e pressionava o adversário quando não estava com a bola. Com a posse, fez a equipe privilegiar a troca de passes. E tinha Paulinho em sua melhor fase na carreira.

Muricy Ramalho


Foto: saopaulofc.net / Divulgação


Melhor treinador brasileiro no final da última década, espera a chance de provar seu potencial na Seleção. Ganhou três campeonatos nacionais seguidos com o São Paulo (2006, 2007 e 2008) e o quarto em 2010, pelo Fluminense. Em 2011, levou o Santos de Neymar ao título da Libertadores. Após a Copa de 2010, chegou a ser confirmado pela CBF para assumir a Seleção, mas não foi liberado pelo Fluminense. Mano Menezes foi o escolhido. Voltou ao São Paulo no ano passado.

Abel Braga


Foto: Ricardo Duarte / Agência RBS


Atingiu seu auge com os títulos da Libertadores e do Mundial pelo Inter em 2006. Em 2012, conquistou o Brasileirão com o Fluminense. Tem presença no vestiário para mobilizar grupos de jogadores. Atento ao cenário internacional, implantou o sistema 4-1-4-1 no retorno ao Colorado neste ano. Seu nomeganhou força no centro do país, mas ainda não foi procurado pela CBF.

Marcelo Oliveira


Foto: Félix Zucco / Agência RBS


Um dos talentos da nova geração de treinadores. Surgiu no Coritiba, em 2011, e conseguiu o título brasileiro pelo Cruzeiro em uma campanha impecável no ano passado. Montou o time baseado na troca de passes e na velocidade do meio para a frente. Favorito, foi eliminado da Libertadores de 2014 pelo San Lorenzo. Mas a equipe já é líder do Brasileirão.

Cuca


Foto: Bruno Cantini / Atlético-MG / Divulgação


Espantou a fama perdedor ao levar o Atlético-MG ao título da Libertadores no ano passado. Já havia sido vice do Brasileirão em 2012. Conseguiu formar uma equipe competitiva sob o comando de Ronaldinho, tendo em Jô, Diego Tardelli e Bernard ótimos coadjuvantes. Tinha no equilíbrio entre defesa e ataque a principal característica. Mas passou por mais uma decepção. No Mundial de 2013, perdeu para o Raja Casablanca e não disputou a final contra o Bayern de Munique. Está no futebol chinês.

Alexandre Gallo


Foto: Glaicon Covre / Agência RBS

Campeão com a equipe sub-21 do Brasil no Torneio de Toulon, disputado em maio, o ex-treinador do Inter foi um dos aliados de Felipão durante o Mundial no Brasil. Ao lado do ex-zagueiro Roque Júnior, estudou as seleções adversárias e repassou relatórios às comissão técnica. Conhecedor das seleções de base, não seria surpresa se a CBF o escolhesse para iniciar o trabalho de renovação do time principal.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br

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